• Chi Siamo
    • Storia
    • Nella Famiglia Paolina
    • Beato Giacomo Alberione
    • Spiritualità
    • Missione
    • Governo Generale
    • News
  • Dove siamo
    • Nel mondo
    • Contatti
  • Spazio Pastorale
    • Chiesa Gesù Maestro
    • Case di Preghiera
    • Centro Olistico Asirbhavan
    • Lectio Divina
    • I Vangeli della Risurrezione
    • Programma KAIROS
  • GPIC
  • Madre Scolastica
    • Biografia Madre Scolastica
    • Madre Scolastica Venerabile
    • Testimonianze
    • Richieste di preghiera
    • Un percorso oltre il tempo
  • Amici del DM
    • Chi sono ADM?
    • Notizie
  • Area Riservata
  • it

Ancestral das Pias Discípulas do Divino Mestre no Congo

Madre M. Arcangela Brugiolo

 

Madre M. Arcangela – Carmela Brugiolo, nasceu em 16 de julho de 1924 na Itália, era uma mulher de fé, caridade e muita esperança! Foi escolhida para ir em missão e plantar as primeiras sementes de nossa congregação… Começou sua vida missionária na América, precisamente no Canadá, onde o Divino Mestre a preparou bem antes de poder chegar na África, continente que ela amava muito assim como Madre M. Escolástica! Foi enviada ao Congo Belga, para dar vida a uma nova fundação, no coração do continente, onde a Sociedade de São Paulo, que já estava presente, havia solicitado a presença das Pias Discípulas do Divino Mestre na capital: Kinshasa. Quando perguntado como ela recebeu esta missão, ela disse:

“Em julho de 1961, enquanto estava em nossa comunidade de Sanfrè, recebi uma carta de Madre Maria Lucia Ricci, então Superiora Geral. No envelope estava escrito: «Antes de ler esta carta, vá à capela em frente ao Sacrário e reze ao Espírito Santo e à Virgem Maria». Eu tinha rezado e até chorado de emoção, porque não sabia o que Deus queria de mim. Após rezar, abri a carta onde era feita uma pergunta: «Você está pronta para deixar a Itália novamente para uma nova fundação no Congo Belga?». Madre Lucia pedia a minha disponibilidade. A vida missionária não era novidade para mim, pois alguns anos antes havia participado da fundação de nossa presença no Canadá com Ir. M. Cornelia De Toffoli e Ir. M. Gabriella Massariol. Mas na África! O fato de eu ter sido pioneira na América não me permitia de ser pioneira também no Congo. Eu não sabia muito sobre o Congo, só sabia que tinha acabado de conquistar a independência em 30 de junho de 1960 e que havia guerra em algumas regiões. Depois de rezar, aceitei de ir para a missão”.

Enquanto isso, as notícias do Congo ainda eram preocupantes. Perguntei à Madre Lucia: “Com quem devo compartilhar a aventura da missão?”. Ela respondeu: “Com as irmãs M. Monique Battajello e M. Giuditta Beltramo, a primeira professa há dois anos e a segunda há alguns meses”. Conheci Ir. M. Monique, que na época era a motorista da comunidade da nossa Casa Mãe de Alba. Quanto a Ir. M. Giuditta, estava em Roma e eu fui a Roma para conhecê-la e encontrar o Fundador, que me disse: “Os padres precisam da presença das Pias Discípulas, da oração de vocês, pois as dificuldades são numerosas para iniciar o apostolado. Só a vossa oração pode obter para eles a graça do apostolado. Não tenham medo!”.

Seis meses depois desses acontecimentos, Irmã M. Giuditta e eu nos preparamos para partir para o Congo com Mestra Tecla Merlo, que iria visitar as Filhas de São Paulo. A viagem foi uma peregrinação pelos aeroportos da Itália, devido ao nevoeiro que impedia a visibilidade! Saímos de Roma passando por Milão, depois ao aeroporto de Turim e de volta a Roma. Finalmente, após 24 horas de espera, em 1º de novembro de 1961, decolamos para o Congo. No aeroporto de Leopoldville (Kinshasa), a Família Paulina estava presente para receber a Mestra Tecla e a nós. Ainda não tendo casa própria, a comunidade das Filhas de São Paulo nos ofereceu hospitalidade, onde ficamos os primeiros dezoito dias, depois conseguimos uma pequena casa junto a Sociedade de São Paulo.

Sobre o apostolado:

“Nossos dias transcorriam entre a oração e a limpeza nos locais habitados por nossos irmãos paulinos. A nossa pequena comunidade se completou com a chegada da Irmã M. Monique. Éramos três, como os Reis Magos! Tínhamos multiplicado por três: alegria, oração, sacrifício, mas sobretudo esperança. Certa manhã, padre Raphaël Tonni, superior dos Paulinos, nos perguntou: « Irmãs, vocês sabem costurar? ». À resposta afirmativa, confiou-nos a tarefa de confeccionar as túnicas para os sacerdotes e para os irmãos discípulos paulinos. Este foi o início do nosso apostolado litúrgico na Igreja local. Em 1975, a pedido de Sua Eminência o Cardeal Joseph Albert Malula, as irmãs foram encarregadas da gestão de uma comunidade na USUMA (União das Superioras Maiores), um albergue para as irmãs de passagem em Kinshasa. Madre Arcangela, mulher de fé, atenta aos sinais dos tempos, adere à dinâmica pastoral do Cardeal, que espera uma Igreja com rosto verdadeiramente congolês, na expressão teológica, na evangelização e na liturgia, e assim iniciou o apostolado litúrgico, procurando anunciar Jesus Mestre à cultura local com ornamentos litúrgicos, móveis de madeira, estátuas, sacrários e cruzes de madeira em colaboração com artistas locais. Irmã M. Imelda conta: “Em 1º de junho de 1974, Papa Paulo VI nomeou o padre Floribert Songasonga bispo de Kolwezi, em Katanga. Para a ocasião, eu devia fazer uma bela mitra. Madre Arcangela teve a ideia de decorar a mitra com contas de malaquita (uma pedra preciosa encontrada nesta região). Era a mitra original mais bela e em sintonia com o lugar que eu poderia ter feito”.

Fundações:

Após comprar a primeira casa em Lubumbashi em 5 de agosto de 1967, chegou a hora de comprar uma casa em Kinshasa, a capital do Congo. Aqui descobrimos a força, a perseverança e a resistência da Madre M. Arcangela, a casa pertencia a uma família congolesa que de bom grado a vendeu às Pias Discípulas, o proprietário rescindiu o contrato com o inquilino, um soldado português, mas este último não queria sair de casa, a ponto de ameaçar de morte as freiras. Madre M. Arcangela, como boa guardiã da família, se empenhou para resolver o conflito, as ameaças de morte continuaram, mas por ocasião da beatificação da Beata Irmã Marie Clémentine Annuarité Nengapeta[1] uma de nossas irmãs devia acompanhar as irmãs da futura Beata ao encontro com o Presidente da República, foi nesta ocasião que a Irmã M. Jacqueline, já preparada para esta missão, informou da triste situação o Presidente Mobutu, que por sua vez prometeu resolver o conflito o mais rápido possível. No mesmo dia, ordenou à guarda presidencial que expulsasse o senhor português da casa, ameaçando expulsá-lo do país caso resistisse, e ordenou aos militares que fizessem com que as terras fossem devolvidas às freiras. A guarda presidencial manteve-se de plantão até as irmãs se mudarem para a nova comunidade, desta forma as irmãs ganharam a causa e recuperaram a casa onde hoje é a sede da Delegação. Depois de certificar-se de que as irmãs estavam seguras, Madre M. Arcangela, pequena em estatura, mas grande de coração e espírito, não hesitou em enfrentar os grandes e bons deste mundo, para obter justiça quando necessário, retirou-se por um tempo na comunidade do Divino Mestre em Lubumbashi, para se recuperar dos traumas causados pela situação descrita acima.

Madre Arcangela nos deixou o legado de uma fé viva e ativa. Retornou definitivamente a Roma em 1993 e voltou ao Congo em 2001 para comemorar o 40º aniversário da fundação. Apesar da distância, seu coração permaneceu no Congo. Em maio de 2019, durante a visita de uma irmã congolesa, entregou seu passaporte para o Congo, na ocasião disse: “Porque não posso mais ir ao Congo, pegue e fique com ele. Amo vocês”. Hoje o passaporte está nos arquivos da delegação. Cada vez que uma de nós ia à Roma e ia vê-la, ela com extrema atenção pedia informações sobre cada irmã, sobre o apostolado e sobre as vocações…

“Madre, para nós você é uma orquídea, uma planta com flor que espalha as suas raízes no ar sem medo do mau tempo, esperando para criar raízes na terra. Para Deus chegou o momento de enterrar as tuas raízes na terra. «Deus se esqueceu de me chamar», como você gostava de nos dizer oralmente ou por escrito, quando ainda era forte! Como podemos esquecer do momento que tu rejuvenesces cada vez que encontras as Pias Discípulas congolesas que passam pela Itália? Os galhos da árvore não podem esquecer as raízes que os sustentam. Descanse em paz e saúde as Pias Discípulas que foram missionárias conosco e que estão contemplando a face de Deus”.

 

Este é um trecho da oração fúnebre proferida por uma de nossas irmãs pelo falecimento de Irmã Arcangela, que partiu para sua última viagem missionária, no paraíso, no dia 30 de março de 2023 onde temos certeza que continuará intercedendo por todas as irmãs que encontrou, os jovens conhecidos e as intenções recebidas!

 

[1] Irmã Annuarita, mártir congolesa da Congregação da Sagrada Família, foi beatificada a 15 de agosto de 1985 por S. João Paulo II.

1 Comment

  1. Leni Rossi ha detto:
    14 luglio 2023 alle 13:28

    Belíssima história vocacional e congregacional. Ir.Arcangela está em Deus contemplando sua face eternamente. E continua intercedendo por cada Pia Discipulas na missão

    Rispondi

Lascia un commento Annulla risposta

Il tuo indirizzo email non sarà pubblicato. I campi obbligatori sono contrassegnati *

Pie Discepole del Divin Maestro

Casa Generalizia

Via Gabriele Rossetti 17

00152 Roma (RM) – Italia

Tel.: 06/5839321

E-mail: info@pddm.org

Privacy policy
Cookie policy

Link consigliati:

iBreviary

Vaticano

UISG

Dicastero per il Servizio dello sviluppo umano integrale

Sito della Famiglia Paolina

Testimoni della vita Paolina

Copyright Pie Discepole del Divin Maestro Powered by netkom - All Rights Reserved - Privacy & Cookie
  • No translations available for this page

[ Placeholder content for popup link ] WordPress Download Manager - Best Download Management Plugin